Você já ouviu falar no termo somatização?
A grosso modo, a somatização é um fenômeno que ocorre quando alguém começa a desenvolver sintomas físicos que são gerados por questões psicológicas mal resolvidas.
Quando por algum motivo vivemos por muito tempo numa situação de grande estresse, frustração, preocupação ou tristeza, e não lidamos com tais sentimentos, pode acontecer de eles crescerem até chegar num ponto em que se transformam numa pressão psicológica muito difícil de suportar.
Como consequência disso, começam a surgir sinais físicos de que existe algo errado com as suas emoções - principalmente se você for uma pessoa que tem dificuldade em reconhecê-las, ou que até reconhece, mas as ignora ou foge daquilo que sente.
Uma característica importante desses sintomas é que, apesar de serem físicos e reais, não são encontradas causas físicas para que eles existam quando são realizados exames médicos para investigar.
Alguns exemplos de sintomas que se apresentam em somatizações são: queda do sistema imunológico (viver pegando resfriado), problemas dermatológicos, alergias inexplicáveis, dores sem causa física detectável.
O fato de isso acontecer nos mostra que corpo e mente não se separam. E a somatização nada mais é do que o corpo verbalizando que existe algo que não está indo bem na sua mente, e que você não está percebendo.
Os dois principais pontos que eu quero te dizer em relação a esse assunto, são:
1) Ser emocional, não significa que é "coisa da sua cabeça". A dor continua sendo real, e precisa ser escutada;
2) Não há vergonha nenhuma em apresentar uma somatização, já que todo mundo apresenta em algum momento da vida - nem que seja uma dor de barriga antes de precisar falar em público pela primeira vez. Ela se torna um problema quando frequente ou quando interfere na sua vida diária e/ou compromete sua rotina
Como lidar com a somatização?
É simples: fazendo psicoterapia.
A psicóloga e a profissional mais capacitada para te auxiliar nesse processo de aprender a reconhecer suas emoções, entender mais sobre elas, assim como dar novos destinos que não sejam a criação de sintomas físicos.
Com carinho,
Dominique S. Barauce
Psicóloga
CRP 08/25857
Comentários